"Para baixo e para cima, para os lados e para frente, a Justiça se assemelha às pinceladas de um pintor. Assim, é conveniente que além do natural prazer, o ato de pintar possa ser pleno de justiça. Justa vida, justa arte. Deve-se pintar como se julgassem mil decisões, todos os dias, artisticamente. Se a Justiça tem cláusulas pétreas, a Arte tem regras férreas, todas libertárias. Cada ponto um parecer, e cada parecer uma súmula e embora tudo fosse diverso, pintar era como julgar, no sentido das buscas das evidências e garantias do contraditório, pois, ali como lá, julgar ou pintar, tudo começava com a Arte. Não há arte injusta, nem Justiça sem Arte." - Oscar Araripe in Artbook /2011